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sexta-feira, 9 de junho de 2017

O perigo agora é outro; e grande também


A Esquerda sindical corrupta já era. Nasce a chance de outra Esquerda, a limpinha, assumir e causar ainda mais males ao país.

Com ele, adeus Capitalismo

terço imutável que vota em Lula e no PT é composto, em sua quase totalidade, por gente simples, desinformada e praticamente alheia ao que acontece em Brasília. É o tipo do eleitor que elegerá Renan Calheiros novamente, por exemplo, ou mesmo Dilma Rousseff. Alguém imagina ser prioridade para um morador/eleitor de Jacarezinho dos Homens, Alagoas, ou Riachão do Bacamarte, Paraíba, acompanhar o julgamento da chapa Dilma-Temer? Pois é.

Gostemos ou não, menos de 10% do eleitorado brasileiro cursou o ensino superior. Analfabetos ou que não concluíram sequer o ensino fundamental alcançam 50%. O que podemos esperar, politicamente falando, de pessoas que acordam de madrugada, tomam quatro conduções ou mais por dia, trabalham um mês inteiro apenas para tentar quitar as contas? São brasileiros que não vivem; apenas sobrevivem.

Quanto mais pobre e desinformado é o eleitor, mais tendencioso é a votar nas figuras políticas já consolidadas, por pior que sejam. Essa é a base de sustentação de Lula, Calheiros, Jucá, Dilma, Sarney, Maluf e tantos outros. Por isso o pleito de 2018 se mostra tão perigoso: se por um lado a política nacional foi dizimada e os partidos igualados à facções criminosas, por outro os principais líderes ainda contam com a chance de serem eleitos ou reeleitos.

Particularmente, não acredito que Lula tenha potencial para se eleger — se ainda não estiver morando em Curitiba, claro. Meu receio recai sobre quem o sucederá no imaginário popular mais humilde. Quem será o salvador da pátria da vez? Eis que surge, do lado da esquerda, alguém que me dá medo: Joaquim Barbosa! Sim, amigos. O ex-ministro do STF entrou de vez no páreo, e com ele todo o velho discurso do atraso que nos prende ao fundo do poço.

Barbosa é honesto? Honestíssimo. Mas e daí? Eu também. Nem por isso reúno condições para ser Presidente, ué! Ocorre que é também: intolerante, truculento, autoritário, anticapitalista, antimercado, populista e completamente neófito em administração pública. Como poderia ser bom para o país? Mas… é preto, de origem humilde, de esquerda, ilibado, ex-juiz do Mensalão, não é milionário (apesar de rico). Notaram os predicados que lhe tornam um candidato mais que viável?

Agora inverta o sentido e rume à Direita. Bolsonaro representa ipsis literis o que disse de Joaquim Barbosa. Só não é preto e de esquerda. Eis aí um quadro possível que se desenha no horizonte: um embate entre duas figuras que não reúnem, na minha ideia do que precisa ter um presidente, as menores condições para ocupar a presidência do país. Ambos não carregam o que o Brasil mais precisa: modernidade, capacidade gerencial, interlocução política, perfil conciliador, visão de mercado.

Num país em que a agenda econômica das esquerdas sempre prevalece, tanto um como outro não oferece perigo. O embate também não é no campo da honestidade. Ambos são. Tampouco na experiência administrativa. Nenhum possui. O embate se dará entre o pobre menino negro que estudou e venceu” e o “truculento capitão do exército que quer exterminar os gays”. Com essas premissas alguém aí duvida qual será o resultado?

E assim, caminharemos passos largos à consolidação da Esquerda no Brasil e toda sua agenda retrógrada, que cedo ou tarde levará o país à bancarrota final. A Venezuela que nos diga!

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