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domingo, 11 de junho de 2017

O Tribunal Superior Eleitoral já enfrenta crise de imagem ao rejeitar a cassação da chapa Dilma-Temer


Gilmar Mendes foi um dos responsáveis pela absolvição da chapa. (Foto: Reprodução)

O clima tenso no último dia de julgamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) mostra que a Corte agora vive uma grave crise de imagem depois de rejeitar por 4 a 3 a cassação da chapa Dilma-Temer. A tensão foi evidenciada na dificuldade de alguns ministros em explicar a decisão de descartar provas colhidas durante o processo.

De todo jeito, o placar já estava precificado quando o TSE decidiu adiar o julgamento em abril, abrindo espaço para a substituição de dois ministros. Com a entrada de Tarcísio Vieira e Admar Gonzaga, o Palácio do Planalto já apostava numa margem de segurança pela absolvição da chapa. Com isso, Temer ganha algum fôlego, mas a crise política permanece com a evolução da fragilidade do presidente.

Governo federal

Já segundo auxiliares do presidente da República, Michel Temer, esses fatores (delações e o julgamento do TSE) são âncoras do baixíssimo índice de popularidade de Temer, que dificilmente será revertido apenas com a superação política do escândalo da JBS/Fibroi. A cúpula do governo deu uma orientação expressa ao BNDES para a adoção de políticas de crédito para alavancar pequenas e médias empresas. Encomendou também ao Ministério do Planejamento medidas de estímulo aos setores de habitação e serviços, por exemplo, que são potenciais geradores de emprego.

O governo acredita que a recuperação dos índices de emprego e do ambiente econômico de maneira geral seriam a principal saída para a crise política no médio prazo, uma vez que reduziriam a insatisfação popular e, consequentemente, a indisposição de partidos aliados em relação a sua impopular gestão.

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